Do Cinema
Do
cinema
Sempre
que vejo uma parte da premiação chamada Oscar, imagino aquele
cinema verdadeiramente artístico, sétima arte, que com zelo batalha
muitas vezes sem nenhum lucro, e que resulta em um cinema cult, que
não tem acesso a tal festividade. Em muito esses prêmios se
assemelham a alguns de Miss, e outros que são bem restritos e que
apesar de se dizerem nacionais, ou estaduais, nada mais são do que
de algum pequeno grupo de privilegiados. Mas há filme nacional bom?
Claro que há. Existem adaptações da literatura, existe ficção,
existe um pouco de tudo, animações. Aqueles divulgados pelo SESC
são uma boa opção, bem como em Salas de Cinema ou Cineclube, e
todo um trabalho semelhante. Aqui em São Bento temos um no “CEU
das Artes”, que é uma manifestação legitimamente cultural, digna
de ressalva, e um espaço destinado a comunidade são-bentense, e que
ainda não é conhecido. Um local cheio de possibilidades, localizado
na Serra Alta, ao lado do terminal rodoviário. Assim o cinema de
qualidade espera, deixando um pouco de lado as produções comerciais
e que defendem um interesse mais de massa, e menos de um progresso de
consciência, como o cinema cult oferece. Pois muitas vezes se
reclama por não ter cinema em São Bento, mas existe sim essa
possibilidade,e uma opção de qualidade, e gratuita.
Da
filosofia dos filmes e educação
Faz
algum tempo escrevi um livro chamado “Filmes e Filosofia”, onde
tratei de questões filosóficas em filmes. E os filmes levam a muita
reflexão. Por manter um blog sobre o mesmo tema
(www.filmesefilosofia.blogspot.com.br),
percebi que filmes como Cubo despertam grande curiosidade, e outros
como o de Pink Floyd, “The Wall” são citados em disciplinas de
didática de universidades, mostrando um questionamento sobre o que
vem a ser a escola, se ela não passa de mais uma linha de produção,
uma fábrica de pensamento, e uma dominação da autoridade. Também
o filme “Sociedade dos poetas mortos” revela grande complexidade,
e que faz repensar o que é uma sala de aula e sobre os objetivos da
escola. Essa escola que era antes mais parecida com uma prisão, como
lembrou Michel Foucault, e que agora é democrática, libertadora,
continuada e crítica. Vemos assim que filmes sempre revelam algo
bom, se observados com um olhar mais reflexivo, e que a filosofia
colabora com isso. Não uma filosofia do passado, mas uma de nosso
dia-a-dia, de hoje mesmo, que faz parte de nossas vidas. Sem
filosofia não existiriam direitos, nem sociedade, nem a organização
que temos, nem ciência, nem nada. E os filmes compartilham dessas
cenas que passam na produção de nossas vidas.
Filmes
Bíblicos
Recentemente
voltou a ter destaque a questão dos filmes bíblicos. Vi assim um
sobre a Maria Madalena (com Maria Gracia Cucinotta), que achei muito
interessante. A produção enfatizava a condição dessa mulher que
sofreu e que por fim conheceu Jesus e se transformou. O drama trata
de uma mulher que sofre com o divórcio, perdendo propriedades da
família, que se envolve com general romano, que sofre traição,
trai, vive uma série de confusões, que é violentada e ao mesmo
tempo conhece o poder do mundo. Essa grande mulher bíblica, que
presenciou a ressurreição de Jesus, é retratada como alguém que
se envolve com o poder e presencia tristemente a morte de João
Batista. Outros filmes como Noé e Êxodo ganharam destaque, e
recentemente vemos Os 10 Mandamentos. Fato é que refletem nossa
cultura e que esses filmes se revelam de grande relevância, quando
vistos em comparação a leitura da Bíblia. O cinema assim se revela
de grande importância artística, um bem cultural que traz alguma
contribuição a vidas das pessoas. Os bíblicos mechem com as
crenças, e assim despertam a alma e coração de quem assiste.
Filmes interessantes on-line aqui http://filmesonline.video/
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