A série “O Bom Lugar” e a filosofia


A série “O Bom Lugar” e a filosofia

 
 
 

            Estava assistindo recentemente a série “The Good Place” e notando o que é falado pelo professor de filosofia moral, no que se refere a livros e pensadores. No mais, a série se refere ao lugar onde as pessoas vão após morrer, em espécie de paraíso, sendo que algumas descobrem que estão no céu por engano, uma vez não pessoas tão boas. Lembram assim de seus pecados e tentam mudar o seu padrão ético. Então, a protagonista assume sua condição e passa a ter aulas de ética com o professor, que seria sua alma-gêmea, de modo que começa a se transformar com o conhecimento, em seu comportamento. Mostra assim que a filosofia é muito prática e necessária, e que apesar de quererem tirar esta das escolas, a mesma é essencial para a humanidade.
 
 
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         Já de começo na série é citado Immanuel Kant, o filósofo alemão que tem a moral e o conhecimento por pontos importantes de seu pensamento. Na moral ele tem a questão do dever, que seria já por si mesmo importante, independente de recompensa. A moral em Kant vem também a se transformar em lei universal, senão não seria algo moralmente viável. Também o professor na série falou de Aristóteles, bem como de Platão, apesar de não ficar muito claro a que temas ele trataria com a aluna. Fato é que se lembrando do pensamento grego, apesar de se falar de temperança e de virtudes, o de um bem, por lá a cultura não era cristã e os moldes das coisas não seriam bem iguais a de valores do bom para a nossa cultura. Apesar de que os pensadores gregos em questão foram cristianizados pelos filósofos medievais Agostinho de Hipona e Tomás de Aquino. Fato é que ainda o professor cita os utilitaristas, com a teoria de maior prazer ao maior número de pessoas, ao qual o monge dá uma resposta alternativa, mostrando a limitação do pensamento utilitarista, com Jeremy Bentham. Também cita ainda um pensador chinês, ou fundador de religião, Lao-Tsé, com a regra de se buscar além do conhecimento exterior, um conhecimento de si mesmo, regra de ouro em diversos sábios. Ainda se percebe em primeiros capítulos da série algo como David Hume, autor que não é bem abordado, mas reflete um pensamento que supera a simples causalidade. No mais, se percebe fora os livros, uma condição humana inegável, de adaptações sociais e pessoas que vivem em comunidade, numa ética que o ato negativo de um prejudica toda a sociedade, no caso da série, o paraíso, que teve problemas por atos de personagens. Fato é que a protagonista tem bem o jeitinho brasileiro, e viveu sempre tirando vantagens em atos e se adaptando para burlar a ética. 
 
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         Por fim, a série The Good Place mostra que a filosofia pode ser muito útil para transformar as pessoas e construir uma sociedade mais digna e cidadã, e que é muito prática e útil. Exemplo de grandes filósofos que foram médicos, matemáticos, biólogos, etc e tiveram tantas influências essenciais em nosso mundo, mesmo vivendo muitas vezes num mundo de ideais e pensamentos. O que foi pensado se torna real, e o paraíso e “bom lugar” é construído pelas nossas escolhas e consciência

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