Filme O menino que descobriu o vento e a filosofia


Filme “O menino que descobriu o vento” e a filosofia



 
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                William Kamkwamba vivia na região de Malaui, na Vila Kasungo, uma das regiões mais pobres do mundo, passando fome e também dificuldades nos estudos, de família de agricultores de milho, de modo que quando criança não pode por certo tempo freqüentar a escola, haja vista seu pai não ter dinheiro para pagar. Frequentava uma espécie de lixo de sucatas, bem como observava o mundo com curiosidade, procurando soluções. Arrumava os rádios de seus vizinhos, conseguindo em certa vez fazer funcionar um com alegria, para amigos ouvirem o jogo. Na filosofia também não é estranho inventores e homens que superaram seu destino. No caso de William, o tema foi o da fome resolvida por sua inteligência. Mas já falaremos de como isso ocorreu.



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            Muitas vezes se pensa que trabalhar na roça é melhor que estudar. As gerações antigas assim viam o mundo. Mas as novas também podem aproveitar o conhecimento para gerações trabalharem juntas. A técnica pode aprimorar a colheita. No filme britânico “O menino que descobriu o vento”, de diretor Chiwetel Ejiofor, conta a história real de um menino de 13 anos que ao observar um dínamo de bicicleta, resolve pesquisar livros na biblioteca e chega a iluminar sua casa com um dispositivo de energia do vento, e depois ajuda o pai na plantação, com uma bomba para a irrigação. Curioso que isso começou com a ajuda de professor, que namora sua irmã, e com a biblioteca. Muitas soluções são encontradas em livros. O caso do William mostrou isso. Na Grécia antiga os filósofos descobriram a democracia, a filosofia, a medicina, a geometria e outras coisas. Anaximandro fez o primeiro mapa mundial, Platão descobriu o despertador, Tales de Mileto a eletricidade. O menino William também vê a esperança no meio a fome de Malaui a descobrir uma solução para ajudar a família, que passava fome e comia uma vez ao dia. Sua máquina de irrigação com energia aeólica mostrou que a inteligência tem solução para muitos problemas. O cientista ou filósofo é assim essencial para resolver muitos problemas sociais. Da pequena vila Kasungo para o mundo, virou notícia e viajou pela primeira vez de avião a fim de ser ouvido. Ganhou estudos e superou uma grande limitação. No tempo dos filósofos não era diferente: muita sabedoria e pouco recurso.
 
 
 
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            Talvez nem esse computador que uso agora existiria sem a invenção do filósofo Blaise Pascal, a calculadora. A prova do filme é que a limitação insuperável de início, nada é frente ao vento divino da inspiração, do sopro divino que vivificou Adão. A inspiração espiritual que vejo na alma desse grande homem, de William Kamkwamba salvou vidas e salvará, frente à fome que assolava aquela região de Malaui. Cientistas e filósofos não escolhem onde nascem, e aqui no Brasil também devem surgir meninos descobrindo o vento, o fogo, a água e mesmo a terra prometida. Esperemos grandes pessoas que iluminam a nossa esperança frente a uma vida melhor.

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