VELOZES E FURIOSOS 4 em reflexões filosóficas
Carrões
e belas mulheres: o que mais um homem pode desejar? Velozes e
Furiosos 4 (que
já está no 7...) parece
ser um retorno a primeira produção da franquia, após o 3 que foi
em Tókio, o que havia fugido da saga. Com
marcas e modelos de carros para todos os gostos, o filme revela a
competição interna, entre Ford e Chevrolet, e a internacional, como
as marcas japonesas. Mas o filme leva a reflexão.
De
início, antes eu achava o Velozes e Furiosos revelava apenas a
psicologia masculina, do macho alfa, eterno Édipo. De uma libido
sublimada em máquinas velozes e brilhantes, com belas curvas e
traseiras. A “vontade de potência” de Nietzsche. O “motor
imóvel” de Aristóteles. Tudo isso parece estar no filme, somado a
um budismo revelador: extremo controle, yoga. Isso mostra manobras
quase circenses no volante e um túnel muito suspeito por onde correm,
em assaltos e manobras em que aceleram contra a lei.
Sempre
admirei os carros japoneses. Por aqui se acha que carrões beberrões
norteamericanos, ou os caríssimos italianos e alemães são os
maiorais. Já os japoneses com preços mais econômicos e também de
melhor consumo, tracionados e turbinados, ainda com intercoolers, são
mais eficientes. São máquinas inteligentes. Melhor que
inteligentzia. E mais eficazes. Assim em Velozes e Furiosos 4 se usam
os “muscle cars” para zoar, e os japoneses como o Nissan GT-R e o
Subaru TVI para mostrar quem manda na eficiência. No mais carrões
menos conhecidos. E belas morenas.
A
velocidade e a perfeição da máquina revela a velocidade e
perfeição da mente. Uma noogênese. A evolução é uma adaptação.
Darvinismo mecânico. Assim modernizaram o clássico americano com
uma injeção eletrônica. Isso aconteceu no mundo real também.
Falando em real, o que mais faltou foi realidade na corrida dos
túneis. No mais o filme foi excelente e mostra bem o ideal
masculino.
O
carro é uma práxis da locomoção. É a luta de classes. Também se
trata do espírito numa linguagem mecânica. O carro é a paixão
turbinada, hedonismo compartimentalizado. No filme se revelam
irracionalidades, assaltos, a luta com a lei. A aventura é acelerar,
mesmo que o ator na realidade fique enfurnado em um carro parado que
balança envolto em paredes pintadas de verde.
O
filme tem um bom elenco, e tem uma ótima locação,no México, ou em
sua fronteira. Há cenas reais e separa a realidade da aventura. Mas
na realidade, só se for na pista e com pessoas especialmente
preparadas.
Grande franquia de filmes! Gostei desta história, por que além do bom roteiro, realmente teve um elenco decente, elemento que nem todos os filmes deste gênero tem. Acho que é um dos filmes com Dwayne Johnson que eu mais gostei até agora além do filme do Jumanji. Você viu também? É um dos melhores filmes de aventura , tem uma boa história, atuações maravilhosas e um bom roteiro. Se alguém ainda não viu, eu recomendo amplamente, vocês vão gostar com certeza.
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