Filme “Capricórnio Um”, China na Lua e a Filosofia
Filme “Capricórnio Um”, China na Lua
e a filosofia
Três astronautas se preparam para uma
viagem espacial até Marte, num programa espacial chamado Capricórnio Um,
recebendo uma Bíblia de um colega de trabalho e fazendo a contagem regressiva.
Os espectadores, dentre os quais contava o vice-presidente, observam com
atenção, curiosos e apreensivos, já com o atraso do lançamento espacial. Chega
então o grande momento, uma conquista para a humanidade: a contagem regressiva:
10, 9, 8, 7, 6, 4, 5, 4, 3, 2, 1. Mas antes disso, pasme! Veja o que aconteceu
em seguida...
Dirigido por
Peter Hyams, Capricórnio Um é um filme norte-americano de 1978, em meio a
Guerra Fria, de modo que a corrida espacial exige essa grande conquista: chegar
a Marte. Charles Brubaker, Peter Willis e John Walker são astronautas
especialmente treinados, e toda a sua família assiste com atenção o lançamento
do foguete. Estranhamente, o presidente não está entre a plateia. Também, um
senhor exige apoio financeiro para a situação, paga a ele pelo governo, e o
homem do governo acha outros investimentos mais importantes, como pobreza, alegando o interesse da população. Por fim, o
senhor recebe a contribuição governamental. Mas algo estranho acontece em meio
a momentos antes do lançamento: um homem abre a escotilha e os astronautas são
chamados a se retirarem urgentemente, os quais se negam em princípio, mas
depois saem e são encaminhados para um carro e um jato. Dentro do jato,
descobrem curiosamente que estão em uma armação e conspiração, sendo depois
colocados num estúdio cinematográfico a fingirem estarem em Marte, de modo que ao
final seriam colocados em situação de retorno, e isso tudo em ameaça a
segurança e vida de suas famílias, por chantagem. O filme se desenrola em uma
fuga dos três e caçada com helicópteros, sendo que seu destino é um mistério em
meio ao deserto. O ponto central fica no jornalista Robert Caulfield que tenta
descobrir a verdade e sofre atentado, sobrevivendo, depois encontrando um colar
de astronauta e por fim um dos três. Mas no geral o filme guarda boa ação, e um
mistério diferente do corriqueiro, sendo um dos melhores filmes sobre a
temática, uma vez desmascarando uma situação e fazendo as pessoas refletirem
sobre o que aprendem pela mídia. Ademais, pode-se estar acreditando em mentiras
da história, ou de uma história que foi ensinada errada.
A história é um
processo de interesse econômico, e muitas vezes nada tem a ver com a verdade. O
filme parece mostrar algum paralelo com a viagem espacial a Lua, a qual também
sofre dúvidas, haja vista as sombras não baterem, a bandeira, as pegadas,
filmagens e muitas outras incongruências tecnológicas e lógicas de
impossibilidade. O curioso que os astronautas da Lua tinham irmãos gêmeos, o
que causa a suspeita de quem vemos após a viagem. A filosofia desmascarou ao
longo da história várias mentiras, e mesmo a religião sofreu por vezes com a
busca da verdade. “Capricórnio Um” mostra uma conspiração por um anseio mundial
e ao mesmo tempo um fato politicamente plantado, a fim de defender uma
hegemonia mundial. Isso apareceu também na China chegando recentemente ao lado
escuro da Lua. Como disse Carlos Drummond de Andrade: “A porta da verdade
estava aberta, mas só deixava passar meia pessoa de cada vez”. Ainda, melhor
disse Francis Bacon: “A dúvida é a escola da verdade”. Ou como disse por fim
Sócrates: “Só sei que nada sei”.
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